O tubo digestivo, também conhecido como trato gastrointestinal (GI) ou canal alimentar, é um sistema complexo responsável pela decomposição dos alimentos em nutrientes que podem ser absorvidos pelo organismo.
Este, desempenha um papel crucial na extração de energia e substâncias essenciais dos alimentos que consumimos. O processo envolve digestão mecânica e química, absorção de nutrientes e eliminação de resíduos.
Quer conhecer os principais componentes e funções deste importante sistema? Arraste este post para o lado e confira!
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NA BOCA: o alimento é triturado e cortado em pedaços cada vez menores; o ideal seria engolirmos uma papa, pois no estômago, infelizmente, não contamos com os dentes. É a fase mecânica da digestão. Nesta etapa o alimento se tornará menor, garantindo uma melhor ação das enzimas e suco gástrico, que preparam o bolo alimentar (quimo) para a sua absorção nos intestinos. É na boca que ocorre a ação da enzima amilase que ajuda na digestão química de carbohidratos.
ESÔFAGO: O esôfago é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja levado, por meio de contrações da musculatura lisa, até o estômago. O esôfago apresenta cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar leva cerca de 5 a 10 segundos para passar por todo o órgão e chegar ao estômago.
ESTÔMAGO: O estômago é semelhante a um bolsa que armazena temporariamente os alimentos enquanto ocorre a digestão pelo suco gástrico. É composto por dois componentes principais: ácido clorídrico e pepsina. Estes, misturados ao bolo alimentar, ajudam a desdobrar e a quebrar as proteínas. O bolo alimentar misturado ao suco gástrico passa a ser chamado de quimo, permanecendo no estômago por cerca de 2 a 6 horas, seguindo para o intestino delgado.
Intestino delgado: O intestino delgado é um compartimento longo que pode apresentar mais de seis metros de comprimento. Dividido em três porções - duodeno, jejuno e íleo - é nele que a maior parte do processo de digestão acontece. Ali ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, fígado e do próprio intestino delgado. É onde os nutrientes são enfim, absorvidos. A partir daí temos acesso às vitaminas, minerais, aminoácidos e gorduras, vindas da dieta.
Bile: É uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das outras secreções que são liberadas no sistema digestório, caracteriza-se por não apresentar enzimas. Esse líquido esverdeado dá a cor amarronzada às fezes e serve para emulsificar, ou seja, envolver as gorduras para poder serem absorvidas para a circulação. Têm ação detergente. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.
Suco intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado também é responsável por secretar substâncias. Dentre as enzimas encontradas no suco intestinal, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a sacarase, que atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose.
Intestino grosso: O intestino grosso é a porção final do sistema digestório, formado pelo ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto. Ele é muito menor que o intestino delgado com apenas cerca de 1,5 metro. O intestino grosso está implicado na reabsorção de toda a água que sobrou da digestão e na formação das fezes. O reto termina em um estreito canal anal, que se abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são eliminadas para o meio externo. Nosso famoso cano de descarga tem que funcionar direitinho. Vamos ajudá-lo, né?
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