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  • rosanasimoesmkt

A Medicina de Precisão


Existem cinco sistemas gigantes que sustentam o nosso corpo e mantém a nossa vida. A questão não é mais quanto tempo vai durar a nossa vida, mas sim quanto tempo vai durar a nossa saúde.


Entramos na era digital.

A era que instrumentalizou a medicina a ponto de questionar o atual modelo que aceita o suporte como estado da arte da prática médica. Nessa nova era, a medicina é capaz de oferecer a possibilidade de regeneração de danos e a retomada da homeostase. É dessa forma que deveremos nos posicionar enquanto profissionais a quem os pacientes confiam o manejo da qualidade das suas vidas.


Dados

A expectativa de vida aumentou para as mulheres nos últimos anos. A expectativa de vida saudável aos 60 anos aumentou 0,6 anos entre 2013 e 2019, entre as mulheres, e 0,9 anos entre os homens. *


Conceituando medicina de precisão e sobre os 5 pilares que compõem a sua longevidade.

Já que todas as condutas médicas e de outros profissionais da saúde tomam a direção de promover ou aumentar a sobrevida e a expectativa de vida, vamos ter que melhorar o nosso processo de atendimento. Vamos ter que aprender mais sobre como manter elevadas as pontuações de saúde e não apenas saber prescrever um tratamento de suporte ou de controle sintomatológico.

Não vai adiantar manter um contingente enorme de pessoas adoecidas, mantidas sob um arsenal de remédios. Nenhuma política pública de saúde, sistema de saúde ou medidas sócio econômicas sustentam esse modelo.

Essa problemática já vem sendo trabalhada há vários anos nos países desenvolvidos onde o envelhecimento populacional já é uma realidade. A Medicina de Precisão tomou um lugar de destaque onde os detalhes do conhecimento profissional a respeito da máquina humana fazem toda a diferença nos resultados.


A medicina do amanhã já está sendo praticada hoje sob o termo Medicina de Precisão.


O mergulho profundo no aprendizado ou “deep learning” nos fez enxergar o enorme universo produzido pelos dados advindos das novas descobertas nas ciências de base. Esses dados foram trazidos até nós por meio da informática e IA, balançaram as raízes do nosso conhecimento e nos fizeram questionar como vamos manejar os problemas clínicos e as doenças, baseados em todos esses dados cada vez mais precisos de como funcionamos e como podemos reverter um dano ou regenerar órgãos e estruturas.


Como sempre, o que importa são os detalhes.


Quando falamos em aumentar o conhecimento, nos vem à cabeça a Medicina de Precisão. Esse termo foi cunhado pela necessidade do aumento de conhecimento acerca dessa máquina chamada corpo humano. Convido você, que percebe essa necessidade, a começar essa jornada de “deep learning”, via passo-a-passo, a entender e a encontrar soluções reais e factíveis para a maioria dos problemas clínicos que se apresentam como complexos.


A complexidade está na engenharia da máquina e não no problema que a causou.


O conhecimento profundo da engenharia ou da fisiologia dos 5 gigantes, (lembrando que se trata do cérebro, do sistema digestivo, do sistema cardiovascular, do sistema osteomuscular e do sistema imunológico), nos torna capazes de traçar uma linha de raciocínio coerente desde a identificação da causa raiz do dano à estrutura da máquina, permitindo a sua remoção.

O próximo passo é a mágica: precisamos ajudar muito pouco e por tempo limitado.

A inteligência coletiva de todas as células dos sistemas que compõem o organismo humano tem em comum um único gol: trabalhar em conjunto para a manutenção da vida, para a resiliência e para a regeneração se for o caso.


Então reforço aqui o convite para que se junte a nós, se você se sentiu tocado por esse novo modelo.




*Fonte: Socio-spatial inequalities in healthy life expectancy in the elderly, Brazil, 2013 and 2019 Desigualdades socioespaciais na esperança de vida saudável entre idosos, Brasil, 2013 e 2019]

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